O Jiu Jitsu , bem como as outras artes marciais tradicionais, contribuem para o ganho de condicionamento físico das crianças.
Contudo, os benefícios mais importantes e nobres da “arte suave” ( maneira ao qual nós praticantes “apelidamos” o Jiu Jitsu ) são a inclusão social, fortalecimento da ética, moral, disciplina e humildade.
Todos estes componentes juntos notoriamente são importantes ingredientes para a formação de cidadãos melhores, contribuindo diretamente para uma sociedade mais equilibrada, altruísta e responsável.
A introdução até os 6 anos deve ser um pouco mais lúdica, para que a criança passe pela transição de conhecimento e aprendizado de uma forma mais atraente, natural e divertida.
É no dojo ( em japonês significa “ Local do caminho” ) que elas entendem que todas as diferenças sociais, físicas e educacionais ficam de fora. Todos são iguais e tem as mesmas responsabilidades, deveres e direitos.
Devido à tal importância do dojo, faz parte da tradição oriental ( adotada pelos adeptos marciais ocidentais também ) cumprimentar o mesmo ao entrar e sair do local, com permissão do professor.
Neste local aprendem que o respeito ao próximo é essencial para fazerem parte do coletivo.
Se todos os pais tivessem a noção de tantos benefícios que as artes marciais trazem para seus filhos e suas próprias famílias, aqui no Brasil e em muitos lugares do mundo fariam igual aos japoneses, pois eles entendem que esta é uma atividade indispensável para a formação de suas crianças, tornando o país melhor para todos, garantindo uma sociedade salutar para as próximas gerações.
Prof Paulo Marçallo
